MATTINA
M’illumino
D’immenso.
(G.Ungaretti)
Ah, voz suave
e olhar generoso
mesmo entre a morte
mesmo sem a luz da manhã
Iluminou-se
E eu, que banhado
de puro escárnio
fujo do belo, do bem,
procurando-os em mim.
E vós, poeta do olhar
e das paletas do além,
encontrou no coração das trevas,
o som da vida humana
a se renovar.
Mais um belo poema!
ResponderExcluirFico puto, no entanto, por ter minha atenção desviada para um "encontrou", quando o "encontraste" seria, neste poema, muito mais sonoro e, além disso, gramaticalmente recomendado.
O "encontrou" era para dar a ideia de distanciamento e, como você deve ter notado, ficou ainda mais claro com o uso do Vós, além de poder marcar uma isotopia sonora com o voz do primeiro verso.
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