terça-feira, março 08, 2011

Promessas

Que mão poderia desenhar, tal geometria? 
Que abre num rompimento o susto do mundo, 
de uma forma que já não mais existia? 


Inventa-nos, novamente,
 o céu, a lua, as estrelas, 
pois era isso que, em criança, 
nos sonhos, eu via!


Que olhos me resgatam dessa agonia?
Que surge sem surpresa do sono profundo,
sem convite, revelando o que não se via?


Ensina-nos, caridosamente,
o escudo, a mortalha, as velas, 
pois é isso que, sem esperança,
ainda me protegia!


E ao deixar terra arrasada,
deixa uma lágrima de garantia,
de que no fim da estrada,
será começo de dia!

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